29 setembro 2008

Aquele querido mês de Agosto


Aquele querido mês de Agosto...
Delicioso. Não me lembro de ter visto um filme assim com um sorriso nos lábios, e eu que nem gosto (muito) de filmes portugueses. O grande culpado é o sr. Manoel de Oliveira.
"Aquele querido mês de Agosto", fez-me recordar os meses de Agosto da minha infância. Fez-me (re)viver momentos já esquecidos onde eu era criança e que tal como muitas outras crianças esperavam ansiosas pelo mês de Agosto. O mês em que os nossos emigrantes chegavam de muito longe, daquelas bandas da Europa desenvolvida.
O Agosto era festa, era miudas giras, era calor, era animação, era praia, era namoro de Verão...
Apesar de ser da "cidade" os meses de Agosto eram iguais aos da mais pequena aldeia do nosso Portugal. O festival de folclore no jardim improvisado, o cantor de musica de baile no campo de futebol de terra seca (musica ligeira segundo o sr. Marante), a gasosa, o gelado de groselha ou de café feito em casa. a laranjada espanhola "La casera" e a limonada bem fresquinha. O mundo como eu o conhecia deixava de existir para dar lugar a outro mundo, o mundo do Agosto. As pessoas ficavam mais bonitas, mais saudaveis porque estavam felizes. O sorriso era uma constante assim como o reencontro de velhos amigos e companheiros.
"Aquele querido mês de Agosto" transportou-me para um tempo que já havia esquecido. Incrivel como o tempo não deixa de passar assim como a nossa memória. Por isso sorri quando vi filme. Sorri com ternura, sorri com alegria, sorri com saudade de ser criança... "Aquele querido mês de Agosto" irá para sempre ficar na minha memória e esta, tenho a certeza de que nunca a irei perder...

07 setembro 2008

Pois...

Já cá não venho há muito tempo. No entanto, muitas coisas passaram. Ainda ontem, por exemplo, recebi a noticia que ia ficar efectivo no meu local de trabalho. Não se fico feliz ou, se fico triste. É um sentimento estranho este de não sentir nada. Provavelmente muita gente gostaria de receber esta noticia. Pois, eu não sei o que sentir...
Tenho tantos projectos, tantas ideias, enfim coisas que duram o seu tempo a concretizar. Tenho a certeza que irei cumprir o meu sonho, o meu destino. Por isso, não sei o que sentir em relação à noticia que recebi ontem. Bem, o melhor é seguir o meu caminho e pensar que a noticia que recebi é uma boa noticia. Até à próxima.

09 julho 2007

Etapa

Mais uma etapa da minha vida que se completou,
outra está para chegar.

02 julho 2007

A vida por um fio

"A vida por um fio". Esta expressão começou a fazer sentido quando, todos os dias, eu chego, entro e observo.

Dia


O dia amanheceu como eu gosto.
O Sol já vai alto e a sua luz continua quente,
tão quente como a minha alma que não foi arrefecida por toda a maldade que a atingiu.

O Amor é uma coisa bonita.
O ódio não é uma coisa.

O Dia já vai longe e noite está mais perto e
a minha alma continua quente nada a consegue arrefecer.

Nunca tinha pensado nisto, mas a Alma é o que resta depois de a noite chegar.

15 março 2007

A Ilha dos Amores

Depois de muito tempo passado no mar, sem ver terra e cansados de todas as aventuras os navegadores portugueses avistam uma ilha. Esta ilha não constava de nenhum mapa. Eles não sabem, mas eu sei que foi Vénus que a colocou mesmo na rota dos nossos valentes mas cansados marinheiros.

Contudo, mal avistaram a ilha, um misto de alegria e excitação percorreu a alma dos portugueses. Qual miragem, finalmente as suas preces foram ouvidas. Não podia haver maior recompensa do que aquela que se apresentava mesmo em frente dos seus olhos brilhantes. Um grupo de musas, belas, esbeltas e virgens, desfilavam à sua frente alegres e com aquele olhar como que a convidar quem tinha chegado àquela ilha paradisíaca, para se lhes juntar. E logo os nossos homens lá lhes fizeram a vontade. Afinal, depois de tantas privações por que tinham passado, tantas aflições e tantas tormentas, os nossos marinheiros tiveram o seu merecido prémio.

Esta Ilha dos Amores foi como uma lufada de ar fresco que permitiu aos nossos heróis descansarem das viagens e de usufruírem dos prazeres da carne. Desta forma, foi premiado todo o esforço e coragem dos portugueses.

Moral da história: TAMBÉM QUERO SER MARINHEIRO!

És tu.

Certo dia perguntaram-me qual era a minha luz.
Eu respondi: "- O Sol! Porque é o Sol que nos ilumina, que nos aquece e que nos proporciona momentos únicos de rara beleza."

Hoje se me fizerem a mesma pergunta respondo que o meu Sol és tu! Nunca deixes de me iluminar. Ofereço-te esta luz para que te lembres que existe alguém que precisa muito de tí, que precisa do teu calor e da maravilhosa luz que irradias.

03 março 2007

Boa tarde...

Hoje apetece-me falar de tudo mas não me ocorre nada...

26 dezembro 2006

Pois é...

É verdade estive muito tempo sem cá vir. Posso dizer é que durante este tempo eu cresci. Passei por experiências que fizeram de mim um ser humano melhor.

Pensei que não passava do Natal. Estranho.

Eu que já há muito tempo tinha deixado de acreditar no Pai Natal.