15 março 2007

A Ilha dos Amores

Depois de muito tempo passado no mar, sem ver terra e cansados de todas as aventuras os navegadores portugueses avistam uma ilha. Esta ilha não constava de nenhum mapa. Eles não sabem, mas eu sei que foi Vénus que a colocou mesmo na rota dos nossos valentes mas cansados marinheiros.

Contudo, mal avistaram a ilha, um misto de alegria e excitação percorreu a alma dos portugueses. Qual miragem, finalmente as suas preces foram ouvidas. Não podia haver maior recompensa do que aquela que se apresentava mesmo em frente dos seus olhos brilhantes. Um grupo de musas, belas, esbeltas e virgens, desfilavam à sua frente alegres e com aquele olhar como que a convidar quem tinha chegado àquela ilha paradisíaca, para se lhes juntar. E logo os nossos homens lá lhes fizeram a vontade. Afinal, depois de tantas privações por que tinham passado, tantas aflições e tantas tormentas, os nossos marinheiros tiveram o seu merecido prémio.

Esta Ilha dos Amores foi como uma lufada de ar fresco que permitiu aos nossos heróis descansarem das viagens e de usufruírem dos prazeres da carne. Desta forma, foi premiado todo o esforço e coragem dos portugueses.

Moral da história: TAMBÉM QUERO SER MARINHEIRO!

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